sábado, 21 dezembro 2024

Inovação e Empreendedorismo

As pequenas e médias empresas são responsáveis pela geração de mais de 50% das vagas de trabalho no Brasil. Segundo estudo na McKinsey¹, 39% da população brasileira economicamente ativa é dona do próprio negócio. O País tem um dos maiores números de empreendedores iniciais e já consolidados do mundo. Ou seja, o ecossistema empreendedor do Brasil é promissor. Porém, não basta empreender. Esse ecossistema precisa ser sustentável. De uma perspectiva global, as transformações no mercado de trabalho têm sido ditadas por movimentos interconectados, ágeis e multidisciplinares. A concorrência tem se intensificado e uma grande transformação cultural desencadeou mudanças na relação trabalho e emprego.

Novas profissões estão sendo criadas, enquanto outras extintas. A população precisa estar atenta e disposta a encarar esse desafio para não perder as oportunidades que o complexo mercado trará. Investir em capacitação é urgente e necessário. Essa mudança tem um nome: inovação. A inovação é a força motriz das engrenagens de um sistema que exige desafiar as metodologias usuais de trabalho com vistas a uma transformação significativa para o ecossistema empreendedor brasileiro.

A crise do Covid-19 fez o País entrar num período de recessão, o que prejudicou grande parcela da população. Porém, mesmo nesse cenário de crise, podem surgir oportunidades: um novo tipo de negócio ganhou ainda mais força na pandemia: as startups. Tivemos diversos exemplos de soluções inovadoras trazidas por essas jovens empresas que ajudaram no combate à pandemia do coronavírus. Desde soluções para testagem em massa, passando por educação pública remota e capacitação profissional por meio de vídeos e textos, por exemplo.

O NOVO na Câmara avalia que o Brasil tem totais condições de assumir o protagonismo mundial nesse mercado bilionário. Para isso, é necessário promover mudanças estruturantes no sistema tributário e a desburocratização, estabelecer normas mais flexíveis nas relações trabalhistas e, principalmente, incentivar a liberdade da cultura empreendedora.
Colocar o País em evidência no cenário global de inovação só será possível se estabelecermos uma cultura de valorização do principal capital brasileiro: o ser humano. A Bancada do NOVO se propõe a trabalhar pela sociedade, em especial a geração que busca propósito de existência, que não se intimida com as dificuldades do dia a dia e se adapta rapidamente aos novos cenários, que resiste às pressões de curto prazo e, acima de tudo, possui uma incrível capacidade de resolver problemas.

¹ Brazil Digital Report – 1ª edição – McKinsey &Company, Abril 2019. https://www.mckinsey.com/br/~/media/ McKinsey/Locations/South%20America/Brazil/Our%20Insights/Brazil%20Digital%20Report/Brazil-Digital-Report-1st-Edition_Portuguese-vAjustado.ashx

Diretrizes de Atuação

Startups são empresas em fase inicial que desenvolvem produtos e serviços inovadores com potencial de rápido crescimento e precisam de um ambiente regulatório seguro, acesso a capital e um mercado consumidor. O Brasil já se consolidou como um dos ecossistemas mais prósperos e em pleno desenvolvimento. O País já teve seus primeiros “unicórnios” e, agora, quer mais. É preciso ganhar escala. Para tanto, é necessário: garantir maior segurança jurídica aos investidores anjos; favorecer a compra pública dos produtos e serviços ofertados pelas startups; reduzir a burocracia; garantir total condição para o desenvolvimento de novos negócios e; assegurar que questões trabalhistas ajudem e não atrapalhem.

Objetivo: Criar condições para que o Brasil se torne um dos países mais inovadores do mundo.

Atualmente, o Brasil se encontra no top 10 das economias mundiais, mas nas últimas posições quando levado em consideração o grau de liberdade econômica. E sabemos, pelas inúmeras exitosas experiências internacionais, que quando este grau de liberdade econômica avança a economia da nação decola. É necessário promover e valorizar a livre iniciativa, conferindo maior liberdade de ação ao empreendedor para que ele possa ajudar o País a crescer e enfrentar o abuso regulatório.

Sabe-se que, no Brasil, há um alto grau de interferência do Estado na economia e no desenvolvimento da atividade produtiva, o que por vezes prejudica o empreendedor brasileiro. Tendo isso em vista, políticas liberais são imprescindíveis para garantir o crescimento do País nesse cenário, uma vez que as micro e pequenas empresas respondem por 55% dos empregos com carteira assinada e 44% dos salários pagos no País².

Objetivo: Reduzir o espaço de interferência do Poder Público sobre a economia, buscando trazer, simultaneamente, desburocratização e segurança jurídica aos empreendedores brasileiros.

² Anuário do Trabalho nos pequenos negócios de 2016 do SEBRAE e do DIEESE. Disponível em: https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/Anuario%20do%20Trabalho%20nos%20Pequ nos%20Neg%C3%B-3cios%202016_.pdf página 31

A mobilidade urbana é um dos principais desafios para o desenvolvimento das principais regiões metropolitanas brasileiras. Há necessidade urgente de repensar as metrópoles contemporâneas a partir de políticas públicas e mecanismos eficientes de gestão do território.

Nas principais regiões metropolitanas, há uma grave situação de imobilidade. É fundamental o uso de forma eficiente e sustentável dos recursos, infraestrutura, sistemas de informação para fornecer um serviço de transporte com qualidade, provendo a capacidade de se deslocar aos cidadãos.

Além disso, é necessário incentivar a liberdade no transporte, promovendo a abertura imediata desse mercado de passageiros e reduzindo os entraves regulatórios, de forma a garantir o direito dos usuários a viagens mais confortáveis e baratas.

Objetivo: Permitir que inovações tecnológicas e novos modos de transporte contribuam para melhorar a mobilidade urbana, principalmente nas grandes metrópoles.

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