A bancada do NOVO na Câmara repudia a política intervencionista do presidente da República Jair Bolsonaro ao promover mudanças no comando da Petrobras com vistas a interferir no preço dos combustíveis.
A substituição do atual presidente da estatal, Roberto Castello Branco, pelo general da reserva Joaquim Silva e Luna, configura clara ação populista do presidente, sem respaldo econômico, por mero descontentamento com a política de reajustes de preços da Petrobras, alinhada com o cenário internacional.
A medida vai contra tudo o que o presidente prometeu nas eleições de 2018 para promoção de uma economia liberal e de desenvolvimento para o País. Remete, ainda, à mesma política intervencionista fracassada promovida pelo governo de Dilma Rousseff, a qual Jair Bolsonaro atacou e garantiu que faria diferente para sairmos da crise.
Os efeitos drásticos dessa ação com viés eleitoreiro já foram sentidos pelo mercado. As ações da Petrobras caíram 9% após a troca no comando da estatal, uma desvalorização abrupta de R$ 28 bilhões de reais.
Outras consequências dessa postura intervencionista são: afugentar investimentos, gerar prejuízo e minar o ambiente concorrencial que ainda é incipiente. Isso pode inviabilizar, também, o plano de venda das refinarias e afetar diretamente o setor sucroalcooleiro, com reflexo negativo para os estados produtores.
A bancada do NOVO trabalha pela liberdade econômica e o desenvolvimento do País, compromissos que não vemos refletidos nas pautas do presidente da República. Vamos atuar para acabar com essa intervenção que, se a curto prazo trará dividendos políticos a quem promoveu, a longo prazo terá alto custo pra toda a sociedade.
Por este motivo, defendemos a urgência para pautar, na Câmara dos Deputados, os projetos de desinvestimentos e privatizações que eliminem a interferência política sobre as atividades econômicas do país. Vamos trabalhar pela missão que fomos eleitos: a construção de um Brasil mais seguro, simples e livre!