*Por Paulo Ganime.
O Brasil, em diversos momentos, se assemelha àquela criança que está aprendendo a andar. Os primeiros passos são um misto de vontade de desbravar o mundo com o medo de largar a mão dos pais e cair no chão, ralando o joelho ou batendo o nariz, o que é sempre mais doloroso. Enquanto país, celebra-se a liberdade econômica na concessão ao direito de se escolher livremente qual serviço melhor atende aos consumidores. Mas, por outro lado, os mesmos que festejam a oportunidade de escolha clamam por controle estatal quando o preço dos combustíveis sobe, como se fosse necessário sempre haver um grande irmão protetor.