Nesta terça-feira (11/6), o governo federal anunciou a anulação de lotes arrematados no leilão para a compra pública de 263,37 mil toneladas de arroz. A medida se deu após a insistência e iniciativa do deputado federal Marcel van Hattem (NOVO/RS) e de parlamentares da Oposição em expor as irregularidades do processo e as empresas suspeitas que ganharam com indícios de direcionamento do certame e restrição de competitividade. Em coletiva de imprensa, o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, e os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, anunciaram a anulação.
“As quatro empresas que ganharam, não disputaram entre si em lote nenhum. Todas elas levaram o lote. Dos 28 lotes, 17 foram arrematados e 11 ficaram para trás. Não teve competição, o que há indícios de cartel. Teve uma locadora de carros e de máquinas, uma sorveteira, tem dirigente partidário como sócio de empresa e uma queijaria no interior do Macapá importando arroz. Não é curioso, na verdade é criminoso. Pelo que estamos vendo aí, foi tudo pensado realmente para roubar dinheiro público”, afirmou Marcel van Hattem, um dos proponentes da ação popular ajuizada contra a União e a Conab
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