O líder do NOVO na Câmara, deputado Vinicius Poit (NOVO/SP), participou da primeira reunião de líderes de 2021, na tarde desta quinta-feira, 4. Na ocasião, foram discutidos os projetos prioritários definidos pelo Colégio de Líderes. Entre eles, estão: a autonomia do Banco Central, a Lei Cambial, o projeto de ajuda ao setor de eventos e o do superendividamento. A reunião também contou com a presença do deputado Tiago Mitraud (NOVO-MG), que cobrou do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, a votação do projeto que trata do fim dos supersalários.
“A primeira reunião foi democrática e participativa e recebemos sugestões de projetos prioritários de todos os líderes partidários”, contou o líder, Vinicius Poit. “Como líder do NOVO, coloquei como prioridade a aprovação do projeto que trata do fim dos supersalários e o marco regulatório do gás, que precisa ser reanalisado pela Casa”, destacou.
O Colégio de Líderes determinou, ainda, que os trabalhos na Câmara continuarão remotos na próxima semana e na semana do Carnaval. No final de fevereiro, entrará em vigor um sistema híbrido, em que apenas os parlamentares do grupo de risco votarão remotamente. A expectativa é que 120 parlamentares não compareçam à Casa para votar.
A Comissão Mista de Orçamento será instalada na próxima semana para a votação do Orçamento Anual de 2021, enquanto as comissões temáticas devem ser instaladas após o Carnaval.
Outro projeto que deve entrar na pauta de votações é a criminalização para quem furar a fila da vacina do coronavírus.
Fim dos supersalários
Sobre o projeto dos supersalários (PL 6726/2016), líder do NOVO, Vinicius Poit, pontuou que é preciso “acabar com benefícios e extrateto, algo que vai garantir economia anual de mais de R$ 2,3 bilhões para a sociedade”.
O deputado Tiago Mitraud lembrou que é comum identificar na elite do funcionalismo público contracheques que extrapolam o teto salarial de R$ 39,2 mil. Para ele, essa distorção precisa acabar, de forma que extinga excessos que não condizem com a realidade dos brasileiros.
“O Ministério da Economia ja estimou que o fim destas distorções poderá gerar uma economia anual de R$ 2.6 bilhões aos cofres públicos e vamos trabalhar insistentemente para que o PL 6726/16 avance na Câmara”, afirmou.
Já o PL do Gás, que contou com o trabalho do deputado Paulo Ganime (NOVO-RJ), foi para o Senado e retornou à Câmara. Segundo Poit, ele é fundamental para trazer economia e mais concorrência para o mercado.