O veto ao negócio gerou dois requerimentos de informação ao Ministério das Relações Exteriores. O primeiro foi apresentado no dia 13 de julho por três deputados do NOVO, Marcel van Hattem, Gilson Marques e Adriana Ventura. O segundo, com data de 9 de agosto, partiu da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, presidida pelo deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB).
No primeiro requerimento, os deputados informam que o Ministério das Relações Exteriores “teria orientado o presidente da república a vetar a operação, sob a alegação de que comprometeria a posição de neutralidade do Brasil no conflito” entre Ucrânia e Rússia.
Os deputados, no entanto, observam que “causa estranhamento a posição da diplomacia brasileira nesse caso, que por muitos anos adotou visão pragmática nas relações internacionais, aproveitando-se de posição real de neutralidade para realização de negócios que beneficiam estrategicamente o Brasil.”