Quando finalmente alguns temas como a CPI da Covid e a PEC do Voto Impresso saíram da frente, a comissão especial da PEC 199/19 – o texto que acabou se tornando o preferido dos congressistas para conseguir trazer de volta a prisão em segunda instância – viu uma janela de oportunidade para fazer caminhar o texto, aprová-lo e finalmente submetê-lo ao plenário da Câmara. Mas uma jogada regimental de última hora travou tudo: em 8 de dezembro, quando a comissão votaria o relatório de Fábio Trad (PSD-MS), PSC, MDB, DEM, PT, PL, Republicanos e PP trocaram membros do colegiado. “Parlamentares que eram favoráveis à PEC foram, coincidentemente, substituídos por parlamentares que são contrários à PEC”, resumiu o deputado Gilson Marques (Novo-SC). Como havia sério risco de derrota do texto, Trad retirou seu parecer, alegando que o relatório não tinha sido discutido com aqueles que haveriam de votá-lo.
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