Nesta sexta-feira, 8, ocorreu a primeira reunião da bancada do NOVO na Câmara. Na ocasião, foram discutidas pautas prioritárias como planejamento para a retomada econômica e social do País, além de medidas céleres e eficazes de enfrentamento à pandemia.
Os parlamentares debateram o andamento de pautas fundamentais para o Brasil, que vem sendo defendidas por eles ao longo dos dois últimos anos como: as reformas Administrativa e Tributária, o combate à corrupção, a prisão em segunda instância, as privatizações e o projeto que cria um novo marco regulatório para a geração distribuída de energia.
De acordo com o líder da Bancada, Paulo Ganime (NOVO-RJ), é preciso estabelecer um cronograma de saída da crise, cobrar do governo eficiência e rapidez na imunização voluntária quando à COVID-19.
“Não podemos perder mais tempo com a politização do tema. Comprovada a eficácia e a segurança das vacinas, a ação de imunização deve ser rápida”, salientou Ganime, considerando que os setores público e privado devem ser parceiros neste processo, em prol da saúde dos cidadãos.
Mais que medidas sanitárias, os parlamentares do NOVO ponderaram sobre a criação de uma estratégia para a saída da crise.
“A agenda de reformas precisa caminhar. Se o País já precisava delas antes para equilibrar as contas, agora elas são pré-requisito para não afundarmos”, destacou Vinicius Poit (NOVO-SP), que assumirá a posição de líder da bancada a partir de fevereiro .
Ele avalia que a pandemia agravou a situação econômica do Brasil e as falhas estratégicas do governo federal ao longo de dez meses demandam ações rápidas para reparação de danos e desenvolvimento a curto médio e longo prazo.
ELEIÇÃO DA MESA DIRETORA DA CÂMARA
Outro tema da reunião foi eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, que acontecerá no dia 1º de fevereiro. A bancada do NOVO na Câmara assinou manifesto em dezembro com compromissos que um candidato à presidência da Casa deve assumir para receber apoio. Além dos representantes do NOVO, outros 43 parlamentares assinam o documento.
Entre as exigências para receber apoio do grupo está a Reforma do Regimento Interno da Câmara, pautar matérias relevantes para o futuro do País – como as reformas e a PEC do Pacto Federativo -, e a garantia de independência da Casa em relação aos demais Poderes da República.
Até o momento, nenhum candidato se comprometeu com a pauta do manifesto. O NOVO avalia apoio a um terceira via e até mesmo candidatura própria.
“Temos um compromisso com nossos eleitores de transformar o País. A Câmara terá papel decisivo neste ano para a recuperação do Brasil e precisamos de um presidente na Casa que assuma essas responsabilidades abordadas no manifesto para que isso seja viável”, pontuou o vice-líder, Marcel van Hattem (NOVO-RS).